O professor Marlon Pillonetto diz que as técnicas, se bem aplicadas, podem tornar o ambiente escolar um espaço lúdico e despertar a vontade de estar ali.
Numa realidade em que as telas de celulares e computadores oferecem estímulos rápidos e contínuos sem demandar grande esforço, despertar o interesse de estudantes pelos conteúdos científicos tem se tornado uma tarefa cada vez mais desafiadora. Essa missão ficou ainda mais complexa após a pandemia da covid-19, quando alunos e professores precisaram retomar a rotina de estudos presenciais e superar as defasagens deixadas pelo ensino remoto. Neste contexto, como é possível despertar o interesse dos estudantes em sala de aula e ter maior sucesso no trabalho educacional?
De acordo com o professor e especialista em formação de docentes Marlon Richard Alves Pillonetto, algumas estratégias, quando bem aplicadas, podem tornar o ambiente escolar um espaço lúdico e despertar naturalmente nos envolvidos a vontade e necessidade de estar ali. “Três pilares são essencialmente importantes: o uso de metodologias ativas; a utilização de recursos digitais; e o ensino contextualizado”, cita.
Segundo ele, o uso de metodologias ativas é, basicamente, incorporar ao dia a dia algumas ferramentas que tornem o estudante parte ativa do processo de ensino e aprendizagem. Isso porque, explica, a geração de jovens que nasceu na era digital tem dificuldades em focar em uma única tarefa por longos períodos ou se manter como ouvintes passivos.
“Para tanto, metodologias como Rotação por Estações, Aprendizagem Baseada em Projetos, Aprendizagem Baseada em Gamificação e Aprendizagem por Pares são algumas estratégias simples que podem acarretar resultados significativos”, acrescenta.
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