Favela: redutos de precariedade e desigualdade social.

De acordo com as Nações Unidas, por meio da UM-HABITAT, favela é o termo que designa áreas que abrigam habitações precárias, desprovidas de regularização e serviços públicos (água tratada, esgoto, escolas, posto de saúde, entre outros).

Atualmente, cerca de um bilhão de pessoas vivem em favelas em todo o mundo. As favelas são caracterizadas por abrigarem pessoas de baixa renda e com baixa qualidade de vida.

Esse tipo de habitação é resultado de vários fatores, entre eles: industrialização, mecanização do campo e crescimento vegetativo da população urbana.


Com a mecanização do campo, um número muito grande de trabalhadores rurais ficou sem emprego, ao mesmo tempo houve a instalação de muitas indústrias nos principais centros urbanos. Isso promoveu um maciço fenômeno migratório, denominado êxodo rural. Porém, as cidades não conseguiram absorver o elevado número de pessoas e os empregos não eram suficientes. Para piorar, os migrantes não tinham qualificação para ocupar uma vaga no mercado de trabalho, desse modo, sem renda para comprar ou alugar uma casa em áreas mais centrais, a única alternativa foi ocupar áreas periféricas, geralmente de terceiros ou do governo.

A composição das favelas difere de acordo com as regiões. Em razão do quadro de pobreza inserido nesses espaços urbanos, as favelas entram na rota do crime, como tráfico de drogas e gangues, entre outras modalidades ilegais.

Por ocupar áreas impróprias e pela fragilidade dos barracos, esses são frequentemente atingidos por deslizamentos de terra, terremotos, tempestades, incêndios, enchentes, entre outros.

Por Eduardo de Freitas  Graduado em Geografia, é da equipe Brasil escola

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