Por: Pedro César Alves
Muitas pessoas desconhecem o termo valor. E, por
não o conhecerem, ou melhor, por não saberem aplicar tal termo, esquecem os
próprios valores. Menosprezam-se ou, pior, deixam-se ser menosprezadas. Mas,
por quê?
Se olharmos para a palavra valor e esta
relacionada ao título deste texto, questionamos: por que valor pessoal? Por que
valor profissional? Pensamos sobre o primeiro: atribuímos que valor a nós? Que
valores são estes que cobramos de nós?
Ao ser humano, desde pequeno, são passados
valores – e estes valores são levados ao longo dos anos e, às vezes, sem os
questionar se estão certos ou se estão errados. Ou, a sociedade faz pior quando
tais valores são questionados e esta afirma: mais um revoltado!
Como afirmei acima, os valores estão ai e devem
ser questionados. Há certas afirmações que são verdadeiras até determinado
ponto, depois deixam de ser. Às vezes o conhecimento chega e derruba o que até
então era tido como verdadeiro. Pense. Eu estou aqui a pensar: a moeda não tem
dois lados apenas, mas três.
Precisa-se pensar que valores pessoais são
questionáveis. Estão colocados dentro da sociedade com o direito de todo
cidadão questionar – e, se achar melhor mudar, que os mude, mas pensando que
nem sempre o outro vai aceitar as mudanças, mas se pra você a mudança traz
benefícios, deve executá-la e sem pensar muito – mas respeitando o espaço do
outro sempre.
E o valor profissional? Cada um em sua área e
fazendo o melhor possível – só isso e basta? Será? Creio que não é só isso, é
isso e um pouco mais. O ‘um pouco mais’ refiro-me ao lado pessoal. Ao lado
humano, ao respeito humano.
Muitos são excelentes profissionais, e esquecem
que estão trabalhando com pessoas, que estão vivenciando com pessoas. Na
maioria das vezes somente o tempo para ensinar a humildade e o respeito com o
ser humano, com o próximo; às vezes nem o senhor Tempo, dono de tudo, dá conta
de ensinar, de reeducar.
Desde a função mais alta dentro de uma empresa
até a mais baixa, cada um tem o seu valor. Cada um desempenha uma atividade e
cada atividade tem o seu valor – e todos precisam interagir, mesmo que não seja
de forma direta. Somente assim conseguem o respeito mútuo dentro de suas
funções; mas é sabido que alguns esquecem, principalmente quando as coisas
acontecem de forma menos dolorosa, quando alcançam cargos sem muitos esforços –
não é mesmo?
Então, a somatória destes valores (valor pessoal
e valor profissional) constituirá um ser – o ser humano – a máquina mais
perfeita que temos conhecimento. O ser humano precisa sempre ser valorizado – e
não pouco, mas muito! E nunca esquecer que a valorização começa por si, pelo
respeito ao próximo; nunca deixe ser tomado como inferior. Ter é bom, mas ser
significa muito mais. Ter é bom, mas ser é melhor – sempre!
Por: Pedro César Alves é professor e escritor, membro da UBE – União Brasileira de Escritores e ainda edita o site – www.aracatubaeregiao.com.br
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