O preço do barril de petróleo pode ultrapassar a barreira dos US$ 80 no segundo semestre, caso a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) não reveja a estratégia de cortes na produção, num momento em que a demanda tende a acelerar com o avanço da vacinação contra a pandemia de covid-19 no mundo. A avaliação é do vice-presidente sênior da empresa de análise de dados e consultoria IHS Markit, Carlos Pascual, durante evento on-line promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
“O que acontecer na produção vai ser o que mais afetará os preços do petróleo. No terceiro e no quarto trimestres, a história do que vai acontecer em termos de preços vai ser ditada pelas reações da Arábia Saudita, principalmente”, apontou Pascual.
A Opep e um grupo de países aliados conhecidos como Opep+ tem promovido cortes na produção de petróleo nos últimos meses. Segundo Pascual, o relaxamento das restrições à produção pode levar a uma alta volatilidade no preço do barril nos próximos meses.
Pascual lembrou que a oferta de petróleo tende a ser, de agora em diante, o principal fator a contribuir para os preços do barril, em meio à transição para economia de baixa emissão de carbono.
Valor Econômico/foto: Internet
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